eu quero o mundo
que escapa dos meus dedos,
mas estrangula minha garganta.
da minha falta de ar
surgem urgências silenciosas
e com o barulho de meu peito
desejo inquietamente emudecer.
numa canção sem compasso,
gritar aquilo que me fez perder a voz
e fora do ritmo proclamar a minha rouquidão,
rouquidão de sabiá que voltou pra sua terra,
mas em sua terra não quer ficar.
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